Resenha: As crônicas de Nárnia - A Última Batalha!
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Resenha: As crônicas de Nárnia - A Última Batalha!


Olá, leitores lindos! Há quanto tempo não faço uma resenha!! Pensei muito sobre qual livro resenhar e, como resenhei o primeiro livro de As Crônicas de Nárnia - O sobrinho do Mago, pensei em fazer o mesmo com o último livro. Então, vamos lá! Espero que gostem!

As Crônicas de Nárnia - A Última Batalha - C.S. Lewis




Se o primeiro livro foi o Gênesis, o último é o Apocalipse. Lewis contou, durante as crônicas, toda a trajetória de Nárnia, desde a sua criação e agora encerra com um final de arrepiar os cabelos e chorar....chorar muito! Assim como em todos os livros da série, o sétimo volume faz menção ao reino de Deus e tudo que está escrito na Bíblia, no livro de Apocalipse. Devo dizer que é um final fantástico!

Centenas de anos se passam desde que as últimas crianças foram enviadas à Narnia, Jill e Eustáquio. Tirian agora é o novo rei.

O livro inicia-se com a história de Manhoso, um macaco muito perspicaz, e Confuso, um pobre jumento. Em um dia comum, Manhoso se depara com uma pele de leão boiando no rio e convence Confuso a vestir a tal pele e se passar por Aslam, o Grande Leão. Se passando por Aslam, o jumento sucumbe às ordens do macaco, e por ordem do próprio Manhoso uma confusão geral se instala em Nárnia. Calormanos (moradores da Calormânia, uma terra vizinha à Nárnia) começas a escravizar pessoas e animais falantes, derrubam as pobres árvores... tudo isso em nome do - falso - Aslam. É o começo do fim.

Lembrando as histórias de seus antepassados, Tirian pede e as crianças Jill e Eustáquio retornam a Nárnia para ajudar o rei.
Um novo deus (ou devo chamá-lo de demônio?) se apresenta: Tash, cruel e maligno. E, como não poderia deixar de ser, batalhas acontecem.

Pra quem se apegou à Nárnia - como eu - é inevitável chorar desde o princípio do livro. E no final, é quase impossível não entrar em prantos: a Terra mágica que aprendemos a amar desde a sua criação chega ao fim. Um fim digno dos vários prêmios que o livro recebeu: apoteótico, apocalíptico, magnífico e surpreendente! As crianças que um dia estiveram em Nárnia voltam de uma forma definitiva - à exceção de uma.

 E, finalmente, chega ao fim milênios de história e aventura.

Comentário: Não tenho palavras pra expressar o que senti ao ler este livro. É extremamente triste mas, ao mesmo tempo, magnífico! Sem dúvidas, aprendi muito. Chorei muito também - e ainda choro, ao ver os filmes e ouvir a trilha sonora. E, admito, sinto saudades. A história fez parte de mim de tal forma que já me considerava - e ainda considero - uma narniana (por mais estranho que possa parecer). Recomendo a absolutamente todas as pessoas!

Frases: "Agora, finalmente, estavam começando o Capítulo Um da Grande História que ninguém na terra jamais leu: a história que continua eternamente e na qual cada capítulo é muito melhor que o anterior."

"(...) Se qualquer homem jurar em nome de Tash e guardar o juramento por amor a sua palavra, na verdade jurou em meu nome, mesmo sem saber, e eu é que o recompensarei. E se algum homem cometer alguma crueldade em meu nome, então, embora tenha pronunciado o nome de Aslam, é a Tash que está servindo, e é Tash quem aceita suas obras(...)".


Existe ainda um trecho que não é desde livro, é de seu antecessor - A cadeira de Prata -, dita por um personagem que só aparece nesta crônica - Brejeiro -, mas que ilustra tudo o que os fãs da saga e o que eu sinto (a frase é dita à uma feiticeira que hipnotizava brejeiro e as crianças Jill e Eustáquio, e ainda Rílian, filho de Caspian, fazendo-os acreditar que Nárnia não existia):

"(...)Vamos supor que sonhamos: ora, nesse caso, as coisas inventadas parecem um bocado mais importantes do que as coisas reais. vamos supor que esta fossa, este seu reino, seja o único no mundo existente. Pois, para mim, o seu mundo não basta. E vale muito pouco. E o que estou dizendo é engraçado, se a gente pensar bem. Somos apenas uns bebezinhos brincando, se é que a senhora tem razão, dona. Mas quatro crianças brincando podem construir um mundo de brinquedo que dá de dez a zero no seu mundo real (...). Estou do lado de Aslam, mesmo que não haja Aslam. Quero viver como um narniano, mesmo que Nárnia não exista (...)."

Por hoje, é só! Espero que vocês tenham gostado!! Para saber de tudo que está acontecendo no blog e ter acesso a conteúdos exclusivos, é só curtir a página Canetas de Pena no facebook! Um beijo e até a próxima!!







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