Canetas
Olá leitores e leitoras queridos! Eis aqui a tão esperada resenha de O lado bom da vida. Esta foi uma leitura um tanto intrigante. Durante boa parte do livro, ele se mostrou de uma leitura lenta e um pouco cansativa. Sua narrativa é engraçada: imaginem uma pessoa de 35 anos com uma idade mental de 12 contando uma história? É mais ou menos isso (risos!). Mas, sem mais delongas, vamos conferir a resenha de hoje!
O lado bom da vida - Mattew Quick
Pat Peoples um dia foi casado, teve uma vida e uma família. Mas tudo muda drasticamente depois de um episódio do qual ele não se lembra. Tal episódio culminou em sua internação em uma clínica psiquiátrica, o "lugar ruim" e em seu divórcio (que, segundo Pat, é apenas um "tempo separados" e um dia sua mulher, Nikki, voltará para sua vida). Depois de alguns anos - que para ele não passou de alguns meses -, Pat consegue receber alta da sua internação e volta pra casa, pra uma vida desconhecida e complicada. Ele descobre que nada está como ele deixou: o seu estádio de futebol preferido foi demolido, seu time, Eagles, tem um novo favorito e as fotos da sua ex-mulher sumiram da casa de seus pais; seu irmão se casou e seu melhor amigo teve uma filha. Tudo está confuso pra ele, mas Pat não perde as esperanças de colocar sua vida no rumo certo de novo. Para isso, malha exaustivamente, lê clássicos da literatura e tenta controlar seus instintos. Quando ele se tornar uma pessoa melhor, Nikki acabará com o tempo separados e eles voltarão a ser uma família, como antes.
Mas nem tudo são flores. Pat Peoples conhece, por intermédio de seu melhor amigo, uma vizinha, Tiffany, que acaba se tornando um belo incômodo em sua vida. Tiffany é irritante e estranha, mas também é muito parecida com Pat: tem problemas mentais, faz terapia e toma remédios controlados. Esse "incômodo", ao longo dos meses, de transforma em uma amizade sincera, sem muitas palavras mas com muitas demonstrações, à seu modo. Mas Pat sempre tem em mente que, se tornando uma pessoa melhor, conseguirá acabar com o tempo separados. Por isso, Tiffany "bola" um excêntrico plano para fazer com que seu amigo veja que Nikki nunca vai voltar.
No desenrolar da trama, Pat acaba descobrindo coisas assustadoras sobre sua antiga vida que o faz pensar se quer realmente voltar às coisas como elas realmente eram. O homem que sempre acreditou em finais felizes e no lado bom das coisas, agora não sabe se isso realmente existe. Pat não sabe mais se continua lutando ou se simplesmente se entrega aos acontecimentos.
Mas, tal como a vida é, Pat descobre que aquilo que ele perdeu não poderá ser seu novamente e que aquilo que agora tem é o que realmente importa.
Um livro comovente e emocionante, sim! Nos ensina lições como aceitação, otimismo e compreensão. Nos mostra que tudo tem seu tempo, que as coisas mudam e que cabe à nós fazer com que a vida tenha um lado bom!
Opinião: Sinceramente, me decepcionei um pouco com este livro. Pelo sucesso que estava fazendo - e que ainda está fazendo -, eu imaginei uma "super história". Não é "tão super assim", mas é boa. Como disse anteriormente, a leitura é cansativa e lenta, como se estivéssemos dentro da cabeça do próprio Pat. É bom porque nos mostra a realidade de um doente mental, como ele se sente e como realmente devemos tratá-los. É muito emocionante no final.
Eu assisti o filme e não sei dizer qual dos dois é melhor: o livro ou o filme. O que digo é que são MUITO diferentes. O filme modificou tantas partes que perdeu um pouco a identidade, mas é igualmente emocionante.
Frases: "Eu preciso trabalhar meu caráter um pouco mais para que Ele (Deus) me deixe chegar ao fim do tempo separados."
"Em ritmo rápido, corremos lado a lado de volta para Collingswood, até a casa de seus pais, onde Tiffany entra pela porta dos fundos sem dizer adeus."
Bom, pessoal, por hoje é só! Comentem e curtam a Página do Blog. Um beijo, um excelente feriado e até o próximo post!!!
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Canetas
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Olá leitores e leitoras queridos! Eis aqui a tão esperada resenha de O lado bom da vida. Esta foi uma leitura um tanto intrigante. Durante boa parte do livro, ele se mostrou de uma leitura lenta e um pouco cansativa. Sua narrativa é engraçada: imaginem uma pessoa de 35 anos com uma idade mental de 12 contando uma história? É mais ou menos isso (risos!). Mas, sem mais delongas, vamos conferir a resenha de hoje!
O lado bom da vida - Mattew Quick
Pat Peoples um dia foi casado, teve uma vida e uma família. Mas tudo muda drasticamente depois de um episódio do qual ele não se lembra. Tal episódio culminou em sua internação em uma clínica psiquiátrica, o "lugar ruim" e em seu divórcio (que, segundo Pat, é apenas um "tempo separados" e um dia sua mulher, Nikki, voltará para sua vida). Depois de alguns anos - que para ele não passou de alguns meses -, Pat consegue receber alta da sua internação e volta pra casa, pra uma vida desconhecida e complicada. Ele descobre que nada está como ele deixou: o seu estádio de futebol preferido foi demolido, seu time, Eagles, tem um novo favorito e as fotos da sua ex-mulher sumiram da casa de seus pais; seu irmão se casou e seu melhor amigo teve uma filha. Tudo está confuso pra ele, mas Pat não perde as esperanças de colocar sua vida no rumo certo de novo. Para isso, malha exaustivamente, lê clássicos da literatura e tenta controlar seus instintos. Quando ele se tornar uma pessoa melhor, Nikki acabará com o tempo separados e eles voltarão a ser uma família, como antes.
Mas nem tudo são flores. Pat Peoples conhece, por intermédio de seu melhor amigo, uma vizinha, Tiffany, que acaba se tornando um belo incômodo em sua vida. Tiffany é irritante e estranha, mas também é muito parecida com Pat: tem problemas mentais, faz terapia e toma remédios controlados. Esse "incômodo", ao longo dos meses, de transforma em uma amizade sincera, sem muitas palavras mas com muitas demonstrações, à seu modo. Mas Pat sempre tem em mente que, se tornando uma pessoa melhor, conseguirá acabar com o tempo separados. Por isso, Tiffany "bola" um excêntrico plano para fazer com que seu amigo veja que Nikki nunca vai voltar.
No desenrolar da trama, Pat acaba descobrindo coisas assustadoras sobre sua antiga vida que o faz pensar se quer realmente voltar às coisas como elas realmente eram. O homem que sempre acreditou em finais felizes e no lado bom das coisas, agora não sabe se isso realmente existe. Pat não sabe mais se continua lutando ou se simplesmente se entrega aos acontecimentos.
Mas, tal como a vida é, Pat descobre que aquilo que ele perdeu não poderá ser seu novamente e que aquilo que agora tem é o que realmente importa.
Um livro comovente e emocionante, sim! Nos ensina lições como aceitação, otimismo e compreensão. Nos mostra que tudo tem seu tempo, que as coisas mudam e que cabe à nós fazer com que a vida tenha um lado bom!
Opinião: Sinceramente, me decepcionei um pouco com este livro. Pelo sucesso que estava fazendo - e que ainda está fazendo -, eu imaginei uma "super história". Não é "tão super assim", mas é boa. Como disse anteriormente, a leitura é cansativa e lenta, como se estivéssemos dentro da cabeça do próprio Pat. É bom porque nos mostra a realidade de um doente mental, como ele se sente e como realmente devemos tratá-los. É muito emocionante no final.
Eu assisti o filme e não sei dizer qual dos dois é melhor: o livro ou o filme. O que digo é que são MUITO diferentes. O filme modificou tantas partes que perdeu um pouco a identidade, mas é igualmente emocionante.
Frases: "Eu preciso trabalhar meu caráter um pouco mais para que Ele (Deus) me deixe chegar ao fim do tempo separados."
"Em ritmo rápido, corremos lado a lado de volta para Collingswood, até a casa de seus pais, onde Tiffany entra pela porta dos fundos sem dizer adeus."
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