Frankenpen II - Skater 1950
Canetas

Frankenpen II - Skater 1950


Felizmente já está mudando, mas até bem pouco tempo, produto chinês era sinônimo de falsificação mal-acabada. No ramo das canetas tinteiro, isso está bem longe de ser verdade hoje. Essa tendência entretanto, não foi exclusividade dos chineses. No pós guerra, o Japão estava em sérias dificuldades, pois sua indústria estava destruída e desacreditada.


Muito produto "inspirado", foi fabricado no Japão. A caneta mais famosa, foi a P. ARKER. Na caixa, vinha o ponto de abreviação na letra P, mas esse ponto logo sumia e a caneta virava uma PARKER...


Outro prodígio da época, foi a Skater. Enquanto a P. ARKER imitava a Parker 51, a Skater imitava as Parker Vacumatic em celulóide laminado (as famosas "rajadinhas"), que embora não fossem mais fabricadas, ainda tinham muitos seguidores.


Encontrei minha Skater no Mercado Livre. O vendedor pedia R$ 10,00. Ofereci R$ 5,00 e ele topou...


A caneta, chegou em estado de miséria. Não tinha clipe, estava com a tampa descolada longitudinalmente (as canetas em celulóide eram feitas de uma lâmina moldada e colada) e chacoalhava, isto é, fazia barulho de coisa solta dentro quando se balançava.


A pena, por incrível que pareça, era uma genérica folheada a ouro, que depois mostrou ser super macia.


Não seria propriamente uma Frankenpen se tivesse vindo com clipe... Depois de procurar fotos, encontrei uma onde aparecia a tampa em close. O clipe imitava a flecha da Parker. Revirando as sucatas, encontrei um velho clipe de Parker 51 Vacumatic que serviu direitinho. 


Tampa colada, limpeza geral e fixação das peças internas (já que o "ink sac" incrivelmente estava íntegro...) e a caneta ficou pronta. Pode não ser uma caneta de "pedigree", mas há poucas sensações mais agradáveis do que tirar uma caneta da lata do lixo...






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